Estão finalmente prontas as imagens ilustrativas da Tecnoteca incorporada no edificío da antiga Real Vinícola.
Actual Edifício da Real Vinícola
Edifício incorporado com a tecnoteca
Preco de Reconstrução da fachada interessada: 2,496,250,00€
Interior da Tecnoteca
Área Recepção
Preço estimado: 2,847,00€
Área Utilização
Preco estimado: 5,498,00€
Área Divertimento (LAN Gaming)
Preco estimado: 31,980,00€
Área Formação
Preco estimado: 42,705,00€
Área Conhecimento
Preco estimado: 5,460,00€
Preco total estimado: 2,584,740,00€
Estas imagens servem apenas como uma visão hipotética dos componentes da Tecnoteca não contendo assim os reais e totais elementos.
Estes precos estimados referem-se apenas à reconstrução do edificío e aos componentes tecnológicos primários necessários para o funcionamento da Tecnoteca.
Através dos inquéritos realizados podemos concluir que:
A Real Companhia Vinícola foi o primeiro edifício industrial implantado na sua área de localização. Construída entre 1897 e 1901, apresenta um processo construtivo bastante diferenciado das contíguas construções industriais posteriores, caracterizadas pela utilização do betão e asnas metálicas. Construídos em alvenaria de pedra, com cobertura de telha, assente em asnas de madeira e pilares de ferro forjado no corpo principal, os edifícios da Real Companhia Vinícola dispõem-se no perímetro do quarteirão, deixando no interior um enorme pátio, onde a linha férrea tinha o seu terminus e onde se dispúnhamos dois armazéns/ depósitos ainda existentes. Trata-se, afinal, de um enorme complexo industrial, com cerca de 11 mil metros quadrados de área. Revelando soluções fortemente inspiradas nos modelos ingleses das primeiras explorações agrícolas industrializadas, com um acentuado contraste entre o exterior e o interior. Estas instalações, contudo, não eram fábricas no sentido restrito do termo. De facto, funcionavam mais como armazéns onde se procedia à análise química laboratorial à rotulagem, embalagem e expedição de um produto natural que, afinal, não era ali totalmente transformado. Importa, no entanto salientar que o edifício possui uma das primeiras estruturas fabris a vapor da região. Extinta a sociedade “Meneres & Cª”, em 1905, as suas marcas de vinho do Porto, continuaram a ser comercializados pela “Companhia Vinícola Portugueza” que possuía sede no Porto. Não há noticias de que o edifício original tenha sofrido grandes alterações, registando-se apenas uma ligeira alteração ainda em 1903, através da qual é implantado um pequeno torreão num dos extremos da fachada voltada para a Avenida Meneres, e obras de decoração na fachada em 1929.
Não obstante o seu encerramento, nos anos
Hoje, o edifício ou, mais precisamente o conjunto de edifícios da Real Companhia Vinícola apresenta-se abandonado e desocupado, em acelerado processo de degradação.
A sua importância histórica, cultural e patrimonial, no contexto da região, a sua imponência e presença na envolvente, o seu desenho e escala, são motivos só por si suficientes para a necessidade de salvaguardar, classificar e reabilitar este imóvel.
Adaptado
As classificações dos membros do nosso grupo foram as seguintes:
Sílvia: 15 valores
Patrícia: 15 valores
Ricardo: 15 valores
Vânia: 14 valores
Na passada quarta-feira dia 12 de Março de 2008, o grupo dirigiu-se à Câmara Municipal de Matosinhos, ao Departamento de Urbanismo para uma reunião com a Arquitecta Renata Silva.
A arquitecta forneceu-nos plantas do edifício da Real Vinícola e prometeu apoiar-nos na elaboração do orçamento da reconstrução e requalificação do edifício e ainda na divisão das secções da Tecnoteca na planta.
Desde já agradecemos toda a ajuda e “paciência” do Departamento de Urbanismo da C.M.M., especialmente da arquitecta Renata Silva.
O nosso grupo vem aqui agradecer ao Dr. José Manuel Varela, do Departamento de Arqueologia e História da Câmara Municipal de Matosinhos, pelo apoio prestado ao desenvolvimento do nosso projecto.
Depois da entrevista ao Sr. Director Municipal do Urbanismo da Câmara Municipal de Matosinhos, decidimos incorporar a nossa ideia de Tecnoteca no antigo edifício da Real Vinicola. Esta escolha deve-se ao facto de este edifício pertencer á Câmara Municipal de Matosinhos, de estar localizada numa zona de grande densidade populacional (mesmo no centro da cidade), fácil acesso e devido á existência de diversos transportes públicos; todas estas razões fazem deste local o mais apropriado para a Tecnoteca.
. A nossa escola
. ESPL
. Grupos da Turma
. Mais sobre Matosinhos
. Centro de Emprego Matosinhos
. Exponor
. Links úteis